Desigualdade das dores fenecidas/Fetiche da dor/ Lágrima que correu porque não andou antes

Posted: sábado, 6 de novembro de 2010 by Luis Tertulino in Loucuras usadas: ,
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Poema escrito por mim (Luis Tertulino), Nayara Priscila e Hugo Telles. Esse poema foi escrito durante uma conversa de MSN, onde cada um foi falando um verso!

Que os sonhos derramem-se pelo tempo inexistente
e a raça humana se ponha em ternura abundante
que meus sorrisos não se revelem em um retrato
Retrato de dor frenética
a solidão inacabada dos homens
na solidão, alguns sonhos fumados
Fumaça de tristes nostalgias me tomam
corrompido por todas as tragédias, estou bem. Mas meus ossos ardem... não sei
perseguido pelo morcego, e ao acordar, as luzes da dor
Sombras dissipam-se em meus medos, tragédias antecedentes
E assombrado. Porque existe sim: infinito
Um infinito de beleza negra, pálida como o dia mais preguiçoso
Desse infinito existente dissolve-se dor e amor
Quebra-se o céu, a vida, a dor, sobra seus olhos como consolo do meu amor
amores e dores, ardores. Fedem. Não suporto e, curioso, parto para vê
um consolo de pavor, uma dor no ferro, uma ternura perdida, “sem saber pra onde ir”
Falece meus dias, deixem as negligencias da alma, partam como partem as almas
já não ouço mais clamores, e corro apressadamente ao ver que não vejo,que me veem 
[cansado por aí
cansado da alma no espelho, de dizer, “preciso de um corpo”
Entre a trégua da minha alma e meu espírito, choro como quem chora sem amor
andando por entres as estradas mais longas. Escuras, e lágrimas
uma lágrima tão sem vazão, um amor banhado na mágoa
Sentirei a dor da escolha de estar pisando em sangue e lagrimas
e tudo que era pra ser um dia no jardim, virou na chuva de minha glória
a glória dos meus dias de inferno e infernos
quando sua voz é falha, suas lagrima falaram pela dor em mim, choro por nao ser assim
o inferno de sonhar, um sonho cantado, uma canção pela lágrima, uma lágrima roubada
Sonhos encarecidos de você, Carência de fabulas, Dores de amores mal amados
uma corrente dando voltas pelo pescoço e me lançando longe
preso na corrente. sempre a mesma chuva. sempre a mesma dívida. uma lágrima. e só.
Quero cair no mar de lagrimas, o mar da desilusão crescente
Quando meus olhos não sustentam as lágrimas defasadas
quando meus pés não aguentam meu corpo ensaguentado
quando minhas mãos não toleram mais meu rio transbordado
quando minha mãos não suportam a dor de meu sangue misturado a lagrimas
quando sinto todos os pesos. Pesando sobre mim
Ta na hora de dobrar-me, que dissocie-se da alma a vida, que a respiração falhe na frase “te amo minha querida”

1 comentários:

  1. Unknown says:

    Há algum tempo eu estava esperando por isso, muito bem...