Plástica

Posted: quinta-feira, 30 de setembro de 2010 by Luis Tertulino in Loucuras usadas: ,
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Para alguns, uma plástica sempre cai bem. Geralmente faz-se no rosto. Mudar a aparência é muito bom. No entanto, uma plática não vai causar uma "transmutação". Isso mesmo, entre aspas, pois seu DNA não é alterado jamais, você sempre terá sua doença hereditária, você sempre terá sua característica da evolução. Então, para você estelionatário, não adianta você mudar o rosto, você sempre será quem você é, mesmo por osmose.
"As pessoas não mudam, elas se descobrem."

Apocalypse Please (3) - 60 anos da TV brasileira

Posted: sábado, 18 de setembro de 2010 by Luis Tertulino in Loucuras usadas: ,
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Please could you stop the noise, I'm trying to get some rest
From all the unborn chicken voices in my head
What's that...? (I may be paranoid, but not an android)
What's that...? (I may be paranoid, but not an android)

When I am king, you will be first against the wall
With your opinion which is of no consequence at all
What's that...? (I may be paranoid, but no android)
What's that...? (I may be paranoid, but no android)

Ambition makes you look pretty ugly
Kicking and squealing gucci little piggy
You don't remember
You don't remember
Why don't you remember my name?
Off with his head, man
Off with his head, man
Why don't you remember my name?
I guess he does....

Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great high
From a great high...high...
Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great high
From a great high... high...
Rain down, rain down
Come on rain down on me

That's it, sir
You're leaving
The crackle of pigskin
The dust and the screaming
The yuppies networking
The panic, the vomit
The panic, the vomit
God loves his children, God loves his children, yeah

Radiohead - Paranoid Android

Apocalypse Please (2) - Indústria cultural e cultura de massas - Marilena Chauí

Posted: sexta-feira, 17 de setembro de 2010 by Luis Tertulino in Loucuras usadas: , ,
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"(...) a partir da segunda revolução industrial no século XIX e prosseguindo no que se denomina agora sociedade pós-industrial ou pós-moderna (iniciada nos anos 70 do século passado), as artes foram submetidas a uma nova servidão: as regras do mercado capitalista e a ideologia da indústria cultural, baseada na idéia e na prática do consumo de “produtos culturais” fabricados em série. As obras de arte são mercadorias, como tudo o que existe no capitalismo.
Perdida a aura, a arte não se democratizou, massificou-se para consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de massa, transformando-se em propaganda e publicidade, sinal de status social, prestígio político e controle cultural.
Sob os efeitos da massificação da indústria e consumo culturais, as artes correm o risco de perder três de suas principais características:
1. de expressivas, tornarem-se reprodutivas e repetitivas;
2. de trabalho da criação, tornarem-se eventos para consumo;
3. de experimentação do novo, tornarem-se consagração do consagrado pela moda e pelo consumo.
A arte possui intrinsecamente valor de exposição ou exponibilidade, isto é, existe para ser contemplada e fruída. É essencialmente espetáculo, palavra que vem do latim e significa: dado à visibilidade. No entanto, sob o controle econômico e ideológico das empresas de produção artística, a arte se transformou em seu oposto: é um evento para tornar invisível a realidade e o próprio trabalho criador das obras. É algo para ser consumido e não para ser conhecido, fruído e superado por novas obras."

Apocalypse Please (1) - "Só Jesus salva"; e olhe lá!

Posted: quinta-feira, 16 de setembro de 2010 by Luis Tertulino in Loucuras usadas: , ,
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A capacidade do ser humano de portabilizar situações de conforto e entretenimento me surpreende todos os dias. Hoje me dia você não precisa mais se deslocar à uma biblioteca para ler um livro, você pode simplesmente comprá-lo pela internet - se tiver dinheiro, claro!; ou o meu exemplo favorito: você não precisa "torrar" um Cáspio de dinheiro para comprar uma vitrola, hoje já existe o MPx.
Mas e quem não tem o MPx? Muitas vezes depende de rádio - ou não -, ou até mesmo de caixas de som de veículos. Quando se faz uma viagem, digamos, considerável dentro de um ônibus com vários indivíduos é vital extinguir o silêncio e "baixar" a 'diversão'.
E o que vem a ser diversão? Isso depende de cada um de nós, não é verdade? E ouvir os sons que lhe agradam em um veículo durante quarenta minutos é muito bom. O problema está quando te fazem engolir aquilo à força. Vocês devem estar achando que eu não dou espaço para outros ritmos, e isso não é verdade. Não  me importa se você ouve música erudita, popularesca  ou 'xuxesca'; o que importa é o que você faz a partir disso.
A cena foi trágica. Os seguintes "versos" do seguinte poema: "...". Não há palavras por dois motivos. Primeiro: eu não estava ouvindo a(s) voz(es) da(s) criatura(s); meu MPx (x = 4) me salvou. Segundo: não há letra - reflita com cuidado.
"Ah, mas isso é a moda do momento, cara!". Dane-se. Odeio modas. "Você tem traços de xenofobia, pois despreza a cultura popular". Peraí, existem milênios-luz de distância/diferença entre a cultura popular e a popularesca, também conhecida como cultura de massa. "As músicas que você ouve são esquisitas". Ou será que você é robozinho demais? Fica a dúvida. Ou será que você se acostumou a batidas de latas de cerveja vazia? "Não entendo o que esse povo canta porque é em inglês". É pra isso que existem sites que traduzem as letras.
São muitos os equívocos que as pessoas cometem. Coloquei aqui apenas os que julguei mais importantes. Mas não sou completamente cético quanto a isso. Ainda tenho esperanças de que a coisa mude de figura. E não será necessário outro regime militar, ou 'glob'alização. "Oremos" .

I read who I want

Posted: quarta-feira, 8 de setembro de 2010 by Luis Tertulino in Loucuras usadas:
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Antes de tudo, vamos deixar as coisas bem claras (ou obscuras, como a ideia-combustível desse texto): gosto de conversar com pessoas, ouvir o que elas têm a dizer. Pra isso é necessário que o indivíduo seja legal, amigável e inteligente. Gosto de rir, falar sobre muitos temas legais. Relaxa, me faz esquecer os problemas e angústias. É bom pro encéfalo. E a internet tem me ajudado muito a conhecer pessoas legais, como é o caso do Twitter.
Lá eu sigo 72 pessoas, selecionadas a dedo - ou seria melhor dizer, a clique, enfim, dane-se. Eu os sigo por haver algo interessante em seus tweets, como música, papo legal, humor - com inteligência, claro! - entre outros.
Um problema que surgiu no Twitter foi o "Who To Follow" (Quem para seguir). E isso tem me irritado nos últimos dias. Já apareceu de tudo quanto é coisa ruim para eu seguir, desde bandinhas e cantores desprezíveis até políticos corruptos - não estou aqui para denegrir a imagem de ninguém, tirem suas próprias conclusões de quem são e guarde-as para si mesmo no seu mais profundo subconsiente.
Mas não vou deixar de seguir ninguém por causa disso (essas recomendações aparecem porque as pessoas que sigo as segue). A solução é simples: eliminar o Who To Follow do Twitter. Mas infelizmente isso não é algo que esteja a nosso alcance. Eu pelo menos ainda não achei nenhuma opção ou configuração que exclua isso do meu perfil. Mas até lá, é suportar e ler os tweets desejáveis, pois tenho medo de que apareça além do botão de follow, tweets que você será obrigado a ler.