A importância do ato de escrever

Posted: segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 by Luis Tertulino in Loucuras usadas: , , , ,
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Outro dia um professor meu tava falando numa das aulas sobre a importância da contribuição de caras como Newton, Euclides, Euler e outros mais. Depois ele comentou: "Será que não havia ninguém como esses caras nessas épocas, capazes de descobrir tais 'respostas' e desenvolver teorias?" E logo depois, a resposta que me motivou a escrever isso: "Claro que pode ter existido alguém, mas eles não escreveram o que formularam. Newton desenvolveu suas leis e publicou-as. Isso foi o que fez a diferença".

De fato. Todos esses escreveram suas teorias e descobertas, seja em qual campo do conhecimento for. Isso me lembrou de uma ideia que já tenho há algum tempo: escrever meus pensamentos, minhas ideias, qualquer coisa que vier à cabeça. Sem precisar pensar muito, é possível perceber que esse blog tem justamente essa função: escrever o que se passa em minha cabeça - ou melhor, em parte dela, porque nem tudo vem pra cá! Eu tenho uns cadernos que também recebem meus pensamentos, a diferença entre eles e esse blog é aqui escrevo o que eu acho que pode ser colocado pro mundo, pode ser exposto.

Mas, afinal de contas, pra que escrever as coisas? Simples (ou não): não podemos deixar as palavras se perderam ao vento, quando faladas; ou nos confins do cérebro, quando pensada. Cada pensamento é uma preciosidade, mesmo que só pra você. Já imaginou se os grandes escritores, filósofos, cientistas, matemáticos, não registrassem seus achados, confiassem estupidamente na memória de um ser humano? Pense só como seria (só de imaginar já me dá uma angústia, perder todo esse conhecimento construído).Ou até mesmo que você nunca mais torne a ver suas anotações, é extremamente reconfortante, ou melhor, LIBERTADOR escrever o que lhe veio à cabeça. Já percebeu como é muito desconfortável você pensar em algo e ficar com isso na cabeça, torcendo para não esquecer? Ou deixar aquilo preso? É horrível, angustiante, e e alguns casos, desesperador.

Bom, depois disso, fica a "dica", pra quem quiser. Fica o que eu penso sobre escrever. E fica uma indagação nova:

Escrita, a salvação da física, química e outras dezenas de ciências?

Pensei, pensei, pensei

Posted: segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011 by Luis Tertulino in Loucuras usadas: , ,
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Tava aqui lendo umas coisas na gigantesca e constantemente em expansão rede mundial de dados, conhecida como internet - ou o nome que vc queira dar pra ela. Eram umas 5 e pouco da tarde. Aquele frio por causa da chuva, a tarde com uma cor esplendorosa (se essa palavra tiver errada me avisem, meu português tava meio parado esses dias) e tudo mais. Comecei a devanear e pensar na (minha) vida. Não pensei em nada específico, só sobre as ideias, eu, o Id. Pensei em mim, falando por alto. Não um pensamento decidido, quando me dei conta, já tinha pensado. Isso acontece comigo; nem me dou conta que sou alvo de mim mesmo. Pensei nos meus pensamentos, pensei nas minhas ideias, pensei nas minhas vontades, pensei no Eu. Pensei nas minhas razões em querer fazer uma (ou 2, ou 3, ou quantas desse vontade) tatuagem; pensei no que isso representa; pensei se ela(s) irá(ão) comportar alguma(s) ideologia(s), ou se é por puro oba-oba. Pensei no meu gosto por rock, aí lembrei mais uma vez que o herói do meu pai era (e é) Freddie Mercury, e que quando meus pais ainda eram casados - até os meus 7 anos - ele ouvia acho que todo dia Queen; novamente cogitei se esse meu gosto veio dele, se teria a ver com a tal da genética. De qualquer forma, é algo biológico, penso eu. Pensei no meu futuro; não planejando o tal, mas imaginando cores, formas e claro, PALAVRAS. Não pensei coisas exatas, apenas pensei, e é isso que importa nessa tarde fria e nonsense.

Ministórias (2)

Posted: quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011 by Luis Tertulino in Loucuras usadas:
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Ele vivia. Só vivia. Acordava, comia, trabalhava, dormia. Todos os dias. Vivia. Vivia. E nem chovia. Ficava naquela máquina barulhenta todo dia. Era sempre assim. Um dia decidiu mudar. Deciciu que não ficaria em casa nas noites de sexta-feira. Deciciu que iria conhecer todos os arredores do mundo. Decidiu que iria colocar a boca no microfone e os dedos no teclado. Decidiu que não chegaria ao ápice e depois ladeira abaixo sozinho. Alguém ao lado dele. Alguém sob ele. Alguém nele. Decidiu que gastaria até o último centavo com os ouvidos os olhos. Nada de dietas para o cérebro!

Saiu pra fora e bradou para os céus: "VIVA CIRENE"!!!!


         The End